Profissional explica os desafios da escassez de mão de obra na construção civil
Setor enfrenta alta demanda, desinteresse de jovens e aposta em tecnologia para superar desafios.
A construção civil, essencial para o desenvolvimento do Brasil, enfrenta um desafio significativo: a escassez de mão de obra qualificada.
Essa questão é impulsionada por uma alta demanda por grandes projetos e pela dificuldade de atrair jovens para o setor, o que tem gerado impactos como atrasos em obras e aumento de custos.
Nesse contexto, o Engenheiro Civil do Grupo Direcional, Leandro Estevan, compartilhou suas perspectivas sobre as principais causas, impactos e soluções para superar essa crise no setor.
Por que falta mão de obra na construção civil?
A alta demanda por infraestrutura no Brasil, como pontes, viadutos e linhas de metrô, é um dos principais fatores para a escassez de profissionais qualificados.
Esses projetos exigem equipes numerosas e especializadas. Segundo Leandro Estevan: “São construções que demandam muita gente e uma qualificação elevada.”
Outro desafio está no desinteresse das novas gerações. De acordo com um levantamento do IBGE, em 2023, 42% dos trabalhadores da construção civil tinham mais de 35 anos, enquanto apenas 15% estavam na faixa de 18 a 24 anos. Esse desinteresse reflete uma desconexão entre o setor e a nova força de trabalho.
Os impactos diretos no setor
A falta de profissionais qualificados afeta diretamente os cronogramas e os custos das obras. O engenheiro explica que: “Até que esses profissionais adquiram a experiência necessária, a qualidade exigida é um desafio constante.”
Esse cenário leva as empresas a contratar trabalhadores menos experientes, aumentando a curva de aprendizagem e demandando supervisão intensiva.
Iniciativas e inovações no Grupo Direcional
Para lidar com esse problema, o Grupo Direcional tem investido em programas de capacitação em parceria com instituições como o SENAI.
Esses cursos ajudam a formar novos talentos e a qualificar profissionais em início de carreira. “Os profissionais que se destacam são mantidos em outros projetos da empresa, garantindo sua permanência no mercado,” destaca Leandro.
Além disso, a empresa está à frente na adoção de tecnologias, como robôs de pintura, drones para inspeção e impressoras 3D de estruturas.
Essas inovações otimizam processos e reduzem a dependência de mão de obra intensiva. O profissional ressalta que: “A tecnologia será indispensável nos próximos anos e será aplicada com mais afinco.”
O futuro da construção civil com inovação e qualificação
O setor da construção civil enfrenta um cenário desafiador, mas as soluções estão à vista.
A combinação de tecnologias inovadoras e o investimento na qualificação e retenção de profissionais são essenciais para transformar esse cenário. Leandro acredita que a reinvenção do setor é crucial: “Temos um caminho a ser percorrido em busca de soluções que tragam agilidade e resultados equivalentes ou superiores à mão de obra especializada.”
Com o compromisso contínuo em capacitar profissionais e adotar tecnologias avançadas, o Grupo Direcional está se preparando para um futuro mais eficiente e sustentável na construção civil.
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